ouvir-te chorar custou tanto. senti-me vazia. senti-me incapaz de te ajudar.
és um sol que eu raramente vejo desaparecer. mas quando te escondes por trás das nuvens eu fico assustada.
desiludimo-nos. aprendemos todos os dias que houve passos que demos e que não deviamos ter dado. mas mesmo assim caímos, esmurramos os joelhos ainda feridos das quedas anteriores e embaciamos os olhos com a água da tristeza.
juramos não repetir, não tropeçar mais naquela pedra, mas passado uns tempos, o nevoeiro esconde os rancores e as memórias e nós tropeçamos naquela pedra outra vez, e caímos, e esmurramos os joelhos que já não têm as feridas, mas as cicatrizes.
ouço-te e compreendo-te tanto.não podemos julgar as pessoas pelo que ouvimos. e por vezes devemos dar mais uma oportunidade a alguém, ás vezes esse alguém nem merece, mas nós acreditamos o contrário apesar de reticentes.
2 comentários:
em minha defesa tenho a dizer que este ano ainda não tinha acontecido nenhuma vez...
hm........
nada bom....
é a vida, sim, mas mesmo assim...
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