terça-feira, 19 de abril de 2011

dos pormenores desta vida.

* porque há os da outra, não há nada. Mas assim fica mais bonito.

Nunca fui muito dada a observação de pormenores. Como uma criança normal, só ligava aquilo que os adultos diziam quando queria, as pessoas diziam-me as coisas eu ficava com uma cara do género Percebi-perfeitamente-tudo-o-que-disseste-nestas-duas-horas (duas horas essas que na realidade não passavam de 5 minutos, e sim ainda continua a fazer isso [mas não é sobre isso que estou a falar]). E isto tudo para dizer que, quando os animais de estimação morriam (cães, gatos, pássaros...etc.) e eu perguntava o que lhes tinha acontecido,  as pessoas diziam-me que eles estavam muito felizes no quintal da avó e que se enchiam de brincar o dia todo. E pronto, eu sabendo que estavam bem, não havia motivo para me preocupar.
Ate que...[ naquele fatídico dia , lembro-me como se fosse hoje (acham mesmo, claro que não] eu percebi que a minha avó não tinha nenhum quintal e foi tambem  nesse dia que me contaram que os pobres animais foram abduzidos por aliens, e nunca mais voltaram.


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