segunda-feira, 22 de outubro de 2012

vivemos num mundo selvagem. sinto mil flashes a disparar ao mesmo tempo. o ar custa a entrar. tenho medo. as pessoas são estranhas. sempre foram estranhas, mas nem sempre reparei na estranheza de cada um. não te conheço as reacções. não te conheço os gestos. nem os meus conheço. tenho medo. de mim. de ti. da selvageria do mundo. mando-te embora. estava perdida. tens de entender que estava ainda mais perdida que o habitual. o que um charro faz a uma pessoa...tu foste. se ninguém me chamasse ficaria ali para sempre. no tocar do pé no chão, no cigarro que provavelmente acenderia, na música que me passaria pela cabeça. procuraria ali a minha calma. a integridade de algo que desconheço. a integridade do vazio. a integridade do silêncio. mas chamaram. e em cada garfada pensei que ia ficar ali, asfixiada, morta. como é possível ser tão dramática até nas mocas...........ca puta de moca!